
Essas quatro histórias são apenas alguns dos inúmeros exemplos de ex-alunos da instituição que tornaram-se servidores da mesma. Intuitivamente ou não, Mônica Paiva diz que sempre teve certeza de que – cedo ou tarde - sua trajetória profissional seria escrita no CE Heitor Lira. E ela estava correta.

- Antes mesmo de entrar para essa escola, dizia que queria estudar nela, cursar Pedagogia na universidade e, posteriormente, retornar como professora. Na primeira vez em pisei aqui como docente, chorei muito, pois tratava-se da concretização de um sonho. Logo que cheguei, ainda pude trabalhar com aqueles que foram meus professores – emocionou-se Mônica, que dá aula de Disciplinas Pedagógicas (Política Educacional e Organização do Sistema de Ensino).
Rosecler Rosa é outra que não consegue esquecer a alegria que sentiu quando foi aprovada no concurso público e pôde optar por trabalhar na escola em que estudara. E suas lembranças do passado ganham ainda mais força quando ela entra na biblioteca do colégio, destacada como o seu “cantinho preferido”.

- Foi aqui que li muitos clássicos, como Machado de Assis, José de Alencar e Clarice Lispector. Quando vi que havia duas vagas para trabalhar no Heitor Lira, não pensei duas vezes. Esta escola é muito especial para mim, trabalhar nela é um presente enorme – disse a professora de Língua Portuguesa Rosecler.
Quem também demonstra satisfação ao falar sobre a carreira escolhida é Renato de Carvalho.
- Nunca tive dúvidas de que queria ser professor, fui agraciado por Deus ao poder lecionar Disciplinas Pedagógicas aqui, de 2007 a 2011. Desde 2012, ocupo uma outra função, mas o prazer é enorme também – destacou Renato, que é coordenador pedagógico da unidade escolar.
Já Ilma Alves da Silva começou trabalhar Disciplinas Pedagógicas na instituição em 2008. Porém, só no ano passado ela conseguiu dar aula na sala 3.001, a mesma em que cursara o Normal, em 1982.
- Fiquei muito emocionada com isso. Ainda hoje, quando entro na direção, lembro que fazia esse mesmo percurso quando era aluna. Estar aqui é uma mistura de passado e presente – recordou Ilma Alves.