Programa "Abrindo Espaços Humanitários"

Representantes das Metropolitanas III, IV e VI participam de encontro de avaliação do programa ‘Abrindo Espaços Humanitários (AEH)’

 11/12/2013 - 10:53h - Atualizado em 11/12/2013 - 10:53h

A proposta foi apresentar um balanço das práticas docentes e atividades desenvolvidas

Nesta terça-feira (10/12), os representantes das Diretorias Regionais Metropolitanas III, IV e VI participaram do encontro de fim de ano do programa “Abrindo Espaços Humanitários (AEH)”, uma parceria da Secretaria de Estado de Educação com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha. A proposta foi apresentar um balanço das práticas docentes e atividades desenvolvidas pelo Comitê Gestor e as prospecções para o próximo ano.

 

O Programa AEH é uma iniciativa voltada aos estudantes do Ensino Médio, que visa promover o diálogo entre alunos e professores sobre os princípios humanitários, além de estimular nos jovens comportamentos que possam reduzir sua exposição a situações de violência armada dentro e fora da escola.

Desde 2010, o projeto está presente em seis escolas da rede estadual: CE Olga Benário Prestes, Ciep 326 - Professor Cesar Pernetta, CE Eça de Queirós, CE Moacyr Padilha, CE José de Souza Marques e CE Pedro Aleixo. São beneficiados 3.600 alunos.

 

Entre os principais resultados apresentados pelos representantes das Regionais, está a mudança comportamental dos estudantes: assiduidade, diminuição da evasão escolar, disciplina, melhor desempenho nas avaliações regulares, maior participação durante as aulas/oficinas, maturidade na exposição de ideias, maior interesse em adquirir novos conhecimentos, entre outros.

 

Para a coordenadora do Fórum Estadual de Educação da Seeduc, Magda Sayão, o programa faz com que os alunos reflitam sobre dilemas como o respeito à vida e à dignidade humana.

 

- Somo gratos à generosidade e à disponibilidade da equipe do AEH. Os professores adotaram em suas práticas pedagógicas a junção dos conteúdos do Currículo Mínimo aos conceitos do programa AEH. Essa troca de experiência mostra que existem possibilidades para uma nova perspectiva de vida – disse.

 

O professor de Geografia do CE Olga Benário Prestes, Marcelo Moreira Gomes, destacou a importância de colocar a ação humanitária em prática no espaço escolar.

 

- Os alunos demonstram dificuldades em lidar com situações de conflito. A dinâmica do programa faz com que os estudantes repensem seus valores para a vida. Há uma mudança nítida no relacionamento humano de maneira geral - destacou o professor.